Práticas de ancoragem para corpos navegantes


O Trabalho

ANCORAR é um projeto de pesquisa do corpo criado por Flora Mariah que facilita práticas de movimento a partir de um trabalho de aterramento e ancoragem. Um convite a experimentar o próprio corpo e encontrar a própria dança com mais confiança nos apoios, mais espaço e maior autonomia.

Nesse trabalho, partimos da premissa de que:

O suporte vem antes do movimento, ou seja, para que qualquer movimento aconteça, é preciso primeiro acontecer o suporte.

Esse é um mecanismo básico, do qual, infelizmente esquecemos, porque prestamos demasiada atenção no movimento. Nos ocupamos tanto em performar movimentos com maestria, que acabamos perdendo contato com as nossas bases, com aquilo que nos dá suporte.

Nas práticas do ANCORAR somos convidades a parar e re-parar, que, na verdade, o movimento já está lá, ele está dado e ele é seu! O movimento está em tudo que pulsa, se não há movimento, não há vida. Portanto, a única coisa que precisamos fazer é confiar nisto e nos ocupar em apenas oferecer as condições para que esse movimento emerja e flua livremente.

Mas como confiar? E que condições são estas?

Metodologia e Modulações

A partir de práticas da educação somática e da dança construímos um trabalho profundo de percepção da nossa forma, e de tudo aquilo que nos apoia. E, ancorades em nossos apoios e nossa forma, vamos ganhando mais confiança e mais espaços internos para abrir passagem para nossos impulsos de movimento. Vamos experimentar aqui nosso corpo como um canal, e trabalhar para que ele funcione como tal.

Não existem modelos ou ideais a serem seguidos, aqui, trabalhamos com o que se tem, portanto, TODOS os corpos são bem-vindos! O trabalho é feito justamente a partir de uma percepção e resgate dos próprios recursos. Mapeamos aquilo que há, e COM isso construímos novos possíveis.

O ANCORAR se divide em 3 diferentes modulações de trabalho, onde aprofundamos em 3 diferentes conceitos, a ancoragem, a vitalidade (prazer) e a autonomia:

1. Módulo Âncora:

– Ancoragem e aterramento;
– Relação com o chão;
– Trabalho de percepção dos apoios e estruturas de suporte;
– Percepção do próprio peso em relação com a gravidade;
– Reconhecimento dos ossos;

2. Módulo Bússola:

– Trabalhamos a dimensão de vitalidade e do prazer;
– Contato com o próprio prazer;
– Conscientização e ativação do nosso centro de energia vital a partir da pelve;
– Percepção da pelve como propulsora de movimento;
– Percepção da pelve como suporte para o movimento;
– Movimentos circulares e padrões vibratórios.

3. Módulo Navegação:

– Trabalhamos a autonomia e a sustentabilidade;
– Relação entre forma e energia;
– Relação entre suporte e movimento;
– Percepção do impulso do movimento;
– Como sustentar o canal aberto e oferecer as condições para que o movimento emerja?
– Como ser testemunha do próprio impulso?


Confira aqui embaixo os formatos disponíveis para se experimentar a prática:

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